Como eu me dirijo ao mundo, me faz.
- Maria Clara de Sá
- 16 de jul. de 2024
- 1 min de leitura
Nós somos eternos vir a ser, nos construímos a partir das nossas relações e somos seres dinâmicos, em constante movimento. É muito importante nos afastarmos de ideias, pressupostos, dizeres e fazeres que nos engessam e tornam rígidas as nossas maneiras de ver o mundo. Imagina que chato nascer sem possibilidade de nos diferenciar, com a personalidade imutável, incapazes de aprender e evoluir. A afirmação clássica "nasci assim e serei sempre assim". Para além de chato isso seria agoniante, arrisco até a dizer que o mundo não existiria se nós não tivéssemos um potencial de mudança. Mas então o que somos? Nada e tudo ao mesmo tempo? A resposta para essa pergunta eu digo que é depende.
Viver é entrar em contato e é a partir do contato que experienciamos o mundo e nos formamos. Sendo assim é difícil estabelecer um categórico para a nossa existência pois sempre que isso é feito retiramos todo o seu caráter dinâmico, fluido e nos enrijecemos. Logo pouco importa quem somos e sim quem estamos sendo. Pensemos: no momento, no presente, quais contatos eu estou estabelecendo?

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